Nos últimos tempos, de cada vez que vejo uma cegonha, dou por mim a pensar em bebés…
Penso… na cegonha que me trouxe, e em como deve estar feliz por me ter trazido há 31 anos e qualquer coisa, porque se tivesse que me trazer agora… nem sei como conseguia levantar voo… já para não falar que se me desse vontade de fazer cócó (seria cagar se eu fosse um gajo) … bem, quem estivesse em baixo não ia gostar do bom funcionamento interno do meu corpo.
Penso que… não admira que a taxa de natalidade esteja a diminuir, porque já imaginaram a dificuldade das cegonhas em saírem de Paris com os bebés? Ele é aviões por todo o lado, mais poluição, mais a nuvem do vulcão com o nome estranho ( neste blog maravilha vai passar a ser chamado Asdrubal Zacarias, para dar um tom tuga à coisa), mais a caça, mais a falta de local para fazer ninho…
Ora digam lá, se vocês fossem uma cegonha, iam querer andar por aí a transportar bebés, sem condições de trabalho, sem ordenado certo, e sem garantia que quem escreveu a carta vai estar lá para areceber a dita criança???
Já para não falar que, como isto está, iam haver uns quantos malucos a afirmar que a cegonha lhes tinha trazido a criança errada, apesar de ter os olhos tortos do pai, o nariz de papagaio da mãe e a boca desdentada da avó…
Ou então iam atirar contra as cegonhas porque estavam a raptar as crianças de Paris…
Valha-nos as caixas de fósforos…
(E fartei-me de procurar imagens com piada de cegonhas e não encontrei… só imagens fofinhas, e imagens fofinhas neste blog-maravilha…hum…não me parece…)