15 dias!!!!

Chiça pá… Estou há 15 dias a tentar publicar o texto anterior…

Cum caraças… mas será que até a internet está em crise e por isso temos que poupar nas publicações????

É que ao cinema eu já não vou, na TV não dá nada de jeito, o marido está quase a ir de viagem, e uma mulher tem que se entreter com algo mais que mudar fraldas, fazer sopinhas, dar as ditas sopinhas e papinhas e fazer gugu dádá…

Haja entretenimento de adulto, tal como escrever neste blogue maravilha, e uma mulher já não se aborrece…

E será que agora vai publicar novamente…???

Volteiiiii

Pois, parece que talvez vá voltar a ter tempo para escrever os meus disparates. É que nesta minha ausência aconteceram um montão de coisas… :

Engravidei, fiquei enjoada com tudo e mais alguma coisa, fartei-me de vomitar… Dormi pelo menos 12 horas por dia e mesmo assim tinha sono… E depois veio a melhor parte da gravidez… sentir os movimentos da minha pequenita… claro que na altura não achei muita piada aos pontapés na bexiga, mas agora tenho saudades… E pronto, tenho uma filhota linda, que me ocupa o tempo quase todo. Muito querida, fofinha e marota… já se começa a notar que tem a teimosia do pai… e o mau feitio, a refilice e o cabelo encaracolado. Da mãe herdou a beleza e a inteligência. E mai nada! mesmo que o pai diga que o mau feitio é da mãe, todos nós sabemos que isso não corresponde à verdade.

Perdi o mês de Agosto

Pois foi, meus queridos, perdi o mês… Este mês tão especial, tão prolifico de idiotas e ideias… Perdi-o.

Dei cabo de um joelho, e passei o mês praticamente sempre em casa…

Teve os seus momentos engraçados, como o primo da Quinta estar “alegre”, e só me bater no joelho, porque parece que quando fica “alegre” não sabe onde colocar a mão…

O ortopedista apertar-me o joelho e levar uma palmada porque me doeu…

Cair de mota e demorar uns segundos a perceber que tinha caído ( só achei que realmente tinha caído porque o alcatrão estava muito próximo, e mesmo assim perguntei se tínhamos caído…)

Passar à frente nas filas do supermercado (só não passei mais porque não me deixavam sair mais vezes de casa)

Ganhei musculo nos braços…

Hum… E pronto… assim passei meio Julho e todo o Agosto… Espero que não se prolongue até Setembro, se não acho que dou mesmo em doida…

Como despachar Testemunhas de Jeová

Ah pois, tenho técnicas para quase tudo. Esta noite, meus caros leitores, vão aprender a despachar as ditas testemunhas. Depois logo vos ensino outras coisas…

Hipótese 1- Vocês são do sexo masculino e as testemunhas são do sexo feminino. Espreitam pelo buraco (ou pela câmara do prédio), despem-se completamente, coçam e aconchegam os penduricalhos com a porta aberta e convidam-nas para entrar. É garantido que não entram, e dificilmente voltam a aparecer. Se por acaso entrarem e se acomodarem no sofá enquanto falam, não são testemunhas… e vocês, ou estão a ser vitimas de uma partida, ou preparem-se para uma loucura…

Hipótese 2- Vocês são do sexo feminino e as testemunhas também. Podem fazer como os rapazes e abrir a porta completamente nuas. Melhor ainda é explicarem às senhoras que estão a meio da lida da casa e convidá-las a ajudar. O argumento pré-convite é que todos dizem estar dispostos a ajudar até ser necessário... Depois ponham-nas a trabalhar, arrastar mobília, varrer debaixo do sofá, limpar em cima do frigorifico, esfregar os azulejos da casa-de-banho com uma escova de dentes de criança, passar a roupa toda (se necessário peçam roupa aos vizinhos), e depois disso tudo, agradeçam e digam que já estão atrasadas. Duvido que voltem a aparecer (já experimentei, não voltaram)

Hipótese 3- Vocês são do sexo masculino e as ditas testemunhas também. Abrem a porta completamente nus, e perguntam se eles querem brincar ao “canguru perneta”. Se eles disserem que sim… pois não sei o que vos diga…

Hipótese 4- Vocês são do sexo feminino e as testemunhas são do sexo masculino- É melhor não abrirem a porta completamente nuas… Mas podem sempre abrir a porta de rolo da massa na mão, fazer de conta que um deles é o vosso marido bêbado, que saiu de casa para comprar tabaco à dois anos e só agora está de volta, e ainda trouxe um amigo para jantar sem avisar, e desatar aos gritos, de rolo da massa na mão, a outra mão na anca, e repetir muitas vezes (de preferencia batendo no peito) “eu sou uma mulher honesta, tás a ouvir, uma mulher honesta, seu vigarista e sem vergonha, que me deixaste com 5 crianças para alimentar para andares na má vida, com este…” Convém também apontar várias vezes o rolo da massa à cabeça das criaturas.

Hipótese 5- Seja em que circunstância for, podem sempre fazer-se passar por doidos, esquizofrénicos com complexo persecutório, e dizer sem abrir a porta “ só abro se não deixarem entrar as moscas”, ou “quem são vocês? eu não chamei ninguém para vir à minha casa… quem vos mandou? foram os et’s?” Depois quando eles começarem com a história do paraíso, comecem aos gritos “eu sabia… acudam que me querem roubar… querem tirar-me da minha casa… querem levar-me para uma nave para me fazerem experiências com leões… acudam…” É certo que os vossos vizinhos ficam a pensar que vocês são meio doidos, mas há que pensar nas vantagens…

As cegonhas

Nos últimos tempos, de cada vez que vejo uma cegonha, dou por mim a pensar em bebés…

Penso… na cegonha que me trouxe, e em como deve estar feliz por me ter trazido há 31 anos e qualquer coisa, porque se tivesse que me trazer agora… nem sei como conseguia levantar voo… já para não falar que se me desse vontade de fazer cócó (seria cagar se eu fosse um gajo) … bem, quem estivesse em baixo não ia gostar do bom funcionamento interno do meu corpo.

Penso que… não admira que a taxa de natalidade esteja a diminuir, porque já imaginaram a dificuldade das cegonhas em saírem de Paris com os bebés? Ele é aviões por todo o lado, mais poluição, mais a nuvem do vulcão com o nome estranho ( neste blog maravilha vai passar a ser chamado Asdrubal Zacarias, para dar um tom tuga à coisa), mais a caça, mais a falta de local para fazer ninho…

Ora digam lá, se vocês fossem uma cegonha, iam querer andar por aí a transportar bebés, sem condições de trabalho, sem ordenado certo, e sem garantia que quem escreveu a carta vai estar lá para areceber a dita criança???

Já para não falar que, como isto está, iam haver uns quantos malucos a afirmar que a cegonha lhes tinha trazido a criança errada, apesar de ter os olhos tortos do pai, o nariz de papagaio da mãe e a boca desdentada da avó…

Ou então iam atirar contra as cegonhas porque estavam a raptar as crianças de Paris…

Valha-nos as caixas de fósforos…

(E fartei-me de procurar imagens com piada de cegonhas e não encontrei… só imagens fofinhas, e imagens fofinhas neste blog-maravilha…hum…não me parece…)

Estou cansadita- parte 3

Ah pois, já cá faltava. Pensavam que era tudo maravilha, neste país das maravilhas chamado Algarve, para quem trabalha numa loja Worten, perdida algures por estas cidades…

Hoje foi uma daquelas noites…. Melhor, acho que nem de encomenda…

Um apalpa-me uma mama, outro grita comigo e desarruma-me a loja…

O primeiro foi embora antes que eu tivesse tempo para lhe dizer o que quer que fosse ( ia pedir-lhe 50 euros, afinal de contas apalpar a minha mama de borla não é para qualquer um…)

O segundo…. bem… teve que arrumar tudo o que desarrumou, mesmo gritando comigo, porque graças ao meu pai (ou à minha mãe) a minha voz consegue parecer a de um sargento da tropa.

Depois há o que me diz “faz de conta que eu não vim cá”. Faz de conta que eu não vim cá???? Mas então andamos a lidar com adultos ou com crianças de 5 anos??? É que destas nem a minha sobrinha se lembrava!!!

E depois ainda o que me disse “mas pense lá um bocadinho melhor, a ver se não dá”. É que só me apeteceu olhar para o vazio durante uns segundos, enquanto coçava o meu queixo em sinal de que os neurónios estavam a tentar trabalhar e depois responder “já pensei, vamos lá então ver se isso teve algum efeito no sistema informático!!!” É que eu não tenho bem a certeza, mas parece-me que por mais que eu pense, o sistema informático não vai começar a funcionar de outra forma… É cá uma impressão minha… ou então uma teimosia.

Um problema…

Pois… isto é um problema… Tanta coisa para escrever e uma tremenda de uma falta de vontade…

Podia escrever sobre a saída com as colegas, e como é ser a única pessoa sóbria no meio de um bando de bêbados… Digamos que a conversa não mudou desde que comecei a sair à noite… Desde o “és muito gira” (o álcool é conhecido por realçar a beleza interior que há em todas nós…) até ao “fiquei apaixonado”(ai o whisky…).

Podia escrever sobre a quantidade de ideias disparatadas que continuo a ouvir todos os dias…

Podia escrever sobre o défice, sobre o Sócrates, sobre o “estado da nação”…

Podia escrever sobre alguns dos disparates que navegam nesta cabecinha…

Mas não me apetece. E aqui está o problema maior de todos. É que não me apetece escrever nada, não me apetece fazer nada, e, se pudesse, não saía da cama para nada… O tempo demora a ficar em condições para a praia ( eu sei, sou muito esquisita, mas viver no Algarve tem destas coisas, ou está como nós queremos, ou não vamos à praia!)

Ainda não encontrei uma bola de berlim que cumprisse o meu rigoroso controlo de qualidade (também não tenho procurado nem comido nenhuma das ditas…), o chocolate continua a engordar, e as sardinhas andam a fugir de mim…

Enfim… Um problema…