Dando ouvidos à minha imaginação

Hoje resolvi que era um bom dia para começar a dar ouvidos à minha imaginação. Um dia tão bom como qualquer outro. Não é passagem de ano, não é aniversário, mas é um dia bom… está sol, mas não muito calor, corre uma brisa que não é uma ventania (quando se vive num sexto andar, depressa uma brisa se transforma num tufão…)

Sim, eu sei que tufão é nos mares do sul…. mas a minha imaginação disse que eu estou nos mares do sul….

E o que mais diz a minha imaginação?

Que as beringelas têm que ser comidas, mesmo que não se goste muito, porque se não, elas tornam-se uma praga, e praga de beringelas é como praga de gafanhotos…. muito desagradável… Porque o que vocês não sabem é que as beringelas esperam pela noite para atacar as pessoas…. vamos muito bem a andar e…zás! uma ferroada na barriga da perna! E quando damos por isso, começamos a transformar-nos em muringela (mulher+beringela) nas noites de lua nova….

Ah! a minha imaginação também disse que afinal eu tinha razão… eu não deixo os sapatos espalhados pela sala e corredor… É mesmo a gata pequena que os rouba e depois deixa espalhados por todo o lado…. Sim, chama-se gata-com-mania-que-é-cão, e acha que tem que transportar tudo quanto possa de umas divisões para as outras… Hum… Será que se eu a mandar em busca dos brincos que ninguém sabe onde estão, ela os encontra….? Quem não tem cão, caça com gato…